Momentos-chave
-
07/05
, 10:52
Quem são os cardeais que vão escolher o novo Papa
-
07/05
, 10:29
Terminou a missa Pro Eligendo Romano Pontifice
-
07/05
, 09:11
Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
-
07/05
, 09:05
Acompanhe a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro
-
07/05
, 07:29
Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
-
07/05
, 07:22
Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
-
07/05
, 06:57
Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
Atualizações em direto
-
A ordem de votação dos cardeais no conclave
Num vídeo publicado pelo Vaticano na última terça-feira, é possível ver a lista com a ordem de votação dos cardeais, que tem como base a “ordem de precedência”.
O primeiro a votar é Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano, seguido por Fernando Filoni e depois por Luis Tagle, os três considerados nas listas de papabili.
Entre os eleitores portugueses, o primeiro a votar é o patriarca emérito de Lisboa, Manuel Clemente, na posição 38. António Marto é o 59º a votar, Américo Aguiar o 97º e Tolentino de Mendonça o 118º.
-
Quem são os cardeais que vão escolher o novo Papa
Dos 252 cardeais, apenas os com menos de 80 anos podem votar, o que significa que 133 cardeais têm direito a voto. Vindos de todas as partes do mundo, estão em Roma desde segunda-feira e reúnem-se a partir desta tarde na Capela Sistina para o início do conclave.
Neste especial pode ver o perfil de todos eles e saber quem são aqueles que mais surgiram nas listas dos chamados papabili.
Os 133 cardeais que vão eleger o próximo Papa (e um deles vai ser o escolhido)
-
Terminou a missa Pro Eligendo Romano Pontifice
Os cardeais estão a deixar a Basílica de São Pedro depois da missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca a primeira parte do conclave.
À tarde, seguem em procissão até a Capela Sistina, quando às 15h30, hora de Lisboa, isolam-se para iniciar as votações para eleger o novo Papa.
-
5 mil pessoas na Basílica de São Pedro
Cerca de 5 mil pessoas entre fiéis e peregrinos participam na missa Pro Eligendo Romano Pontifice, esta manhã na Basílica de São Pedro.
Esta é a última missa pública antes do conclave. Os cardeais seguem à tarde para a Capela Sistina, onde às 15h30, hora de Lisboa, inicia-se o processo de escolha do sucessor de Francisco.
-
Decano do Colégio diz que cardeais devem “deixar de lado qualquer consideração pessoal” na escolha do sucessor de Francisco
O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, pede aos 133 cardeais eleitores que vão escolher o sucessor do Papa Francisco que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e que, na escolha do novo Papa, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, afirmou Battista Re no início da homilia que está a dirigir aos 133 cardeais eleitores.
“Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excepcional importância”, destacou ainda.
-
Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
Bom dia. O Observador está em Roma por estes dias a acompanhar os trabalhos do conclave que vai eleger o sucessor do Papa Francisco.
Está neste momento a começar, no interior da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, uma celebração com todos os cardeais para assinalar o arranque dos trabalhos do conclave.
Os 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses, começaram esta terça-feira a instalar-se na Casa de Santa Marta, onde ficarão hospedados durante o conclave, depois de na segunda-feira terem sido sorteados os quartos atribuídos a cada um.
A missa Pro Eligendo Romano Pontifice é o primeiro momento formal dos trabalhos de eleição do novo Papa. É presidida pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
No Vaticano, ao início desta manhã de alguma chuva, era visível um contraste: a Praça de São Pedro estava praticamente deserta de fiéis, peregrinos e turistas, à exceção de centenas de jornalistas que estão em Roma a acompanhar o conclave.
Já no interior da Basílica de São Pedro, onde decorre a missa, a lotação está claramente esgotada — e os serviços de imprensa do Vaticano não puderam aceitar todos os jornalistas que pretendiam estar lá dentro.
Uma grande parte dos jornalistas — incluindo o Observador — recebeu indicações para acompanhar a celebração desta manhã a partir das duas salas de imprensa do Vaticano.
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Acompanhe a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro
Já começou a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Pode seguir a emissão em direto.
[Que segredos esconde a eleição de um novo Papa? No podcast “A História do Dia“, só precisa de 15 minutos para ficar bem informado. Conversamos com os jornalistas da redação do Observador e com especialistas para lhe explicar tudo sobre a história mais importante do dia. E ainda lhe damos um resumo rápido das notícias que tem mesmo de saber. Pode ouvir aqui, na Apple Podcasts, no Spotify ou no Youtube Music]
-
A agenda do primeiro dia de conclave
Os cardeais já estarão na Casa de Santa Marta, reunidos para o início do conclave esta terça-feira. Veja a seguir a agenda do dia:
- Às 9h de Lisboa (10h no Vaticano), começa a missa Pro Eligendo Romano Pontifice tem lugar na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Será a última missa pública antes do conclave.
- Às 15h30 (uma hora depois no Vaticano), os cardeais chegam em procissão à Capela Sistina. É quando o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, monsenhor Diego Ravelli, deve pronunciar as palavras Extra Omnes. Ficam apenas os cardeais e dá-se início ao conclave.
- Pelas 18h (19h no Vaticano) decorre a primeira e única votação do dia. É a esta hora que se espera ver fumo pela primeira vez a sair pela chaminé a Capela Sistina.
-
Futuro progressista ou conservador?
O futuro da Igreja é debatido entre progressistas e tradicionalistas, com cada grupo a pedir um Papa que responda às suas preocupações.
A discussão sobre mudanças estruturais na relação da Igreja com o mundo iniciada por Francisco aponta que exista uma maioria de cardeais menos conservadores, mas há muitos analistas que apontam ao jesuíta argentino a falta de alterações concretas na prática da Igreja.
Os mais conservadores acusam Francisco de ter aberto a Igreja em demasia ao diálogo, colocando em causa os alicerces da instituição.
Na sua homilia durante a missa exequial, Giovanni Battista Re (91 anos), da velha guarda dos cardeais, sublinhou o trabalho do antigo Papa na abertura da Igreja aos mais pobres e excluídos, em particular os imigrantes.
“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.
Em mais do que um momento do seu discurso, o cardeal ouviu aplausos, particularmente quando referenciava a abertura de Francisco.
Ao longo do pontificado, o jesuíta argentino tentou promover a discussão interna, a partir das bases, sobre que mudanças executar na Igreja.
Temas polémicos como padres casados, o acesso das mulheres ao diaconado permanente, o regresso dos divorciados, o tratamento a dar aos ‘gays’ e a relação da Igreja com outras religiões são parte dessa discussão interna, que partiu de movimentos de leigos, denominada Processo Sinodal.
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Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
O diretor de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciou na última terça-feira que neste primeiro dia de conclave só haverá uma votação, por volta das 19h locais, 18h de Lisboa. Portanto é esperado que o primeiro sinal de fumo só apareça a esta hora.
Se o fumo for negro, significa que os cardeais vão continuar as votações. Se o fumo for branco, é sinal de que já há um novo Papa.
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Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
Para ser escolhido para novo Papa um cardeal elegível tem de alcançar uma votação com maioria de dois terços. Neste conclave, que tem o maior número de cardeais eleitores de sempre, precisa de recolher pelo menos 89 votos. Leia aqui o guião do conclave que começa esta tarde.
-
Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
Nunca nas últimas décadas houve uma possibilidade tão grande de ser eleito um Papa português. Tolentino de Mendonça, um homem de poesia e consensos, está no radar de muitos cardeais.
Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
-
Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
O cardeal Giovanni Battista Re assinala hoje o início do conclave eleitoral para escolher o sucessor do Papa Francisco, que morreu a 21 de abril, com a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada.
A missa Pro Eligendo Pontifice Romano tem lugar na Basílica de São Pedro às 10h locais (9h em Lisboa) e será presidida pelo decano do Colégio de Cardeais, que já havia celebrado a missa exequial do Papa Francisco, no dia 26 de abril.
-
Bom dia. Acompanhe neste liveblog a cobertura do conclave que se inicia esta quarta-feira, 7 de maio, no Vaticano.
Esta tarde 133 cardeais eleitores vão recolher à Casa de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30 locais, 15h30 em Lisboa, reúnem-se para o início fechado do conclave, fazendo a primeira votação. A Capela Sistina já está pronta e as telecomunicações serão cortadas no Vaticano às 14h.
Momentos-chave
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07/05
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Quem são os cardeais que vão escolher o novo Papa
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Terminou a missa Pro Eligendo Romano Pontifice
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Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
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Acompanhe a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro
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07/05
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Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
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Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
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Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
Atualizações em direto
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A ordem de votação dos cardeais no conclave
Num vídeo publicado pelo Vaticano na última terça-feira, é possível ver a lista com a ordem de votação dos cardeais, que tem como base a “ordem de precedência”.
O primeiro a votar é Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano, seguido por Fernando Filoni e depois por Luis Tagle, os três considerados nas listas de papabili.
Entre os eleitores portugueses, o primeiro a votar é o patriarca emérito de Lisboa, Manuel Clemente, na posição 38. António Marto é o 59º a votar, Américo Aguiar o 97º e Tolentino de Mendonça o 118º.
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Quem são os cardeais que vão escolher o novo Papa
Dos 252 cardeais, apenas os com menos de 80 anos podem votar, o que significa que 133 cardeais têm direito a voto. Vindos de todas as partes do mundo, estão em Roma desde segunda-feira e reúnem-se a partir desta tarde na Capela Sistina para o início do conclave.
Neste especial pode ver o perfil de todos eles e saber quem são aqueles que mais surgiram nas listas dos chamados papabili.
Os 133 cardeais que vão eleger o próximo Papa (e um deles vai ser o escolhido)
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Terminou a missa Pro Eligendo Romano Pontifice
Os cardeais estão a deixar a Basílica de São Pedro depois da missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca a primeira parte do conclave.
À tarde, seguem em procissão até a Capela Sistina, quando às 15h30, hora de Lisboa, isolam-se para iniciar as votações para eleger o novo Papa.
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5 mil pessoas na Basílica de São Pedro
Cerca de 5 mil pessoas entre fiéis e peregrinos participam na missa Pro Eligendo Romano Pontifice, esta manhã na Basílica de São Pedro.
Esta é a última missa pública antes do conclave. Os cardeais seguem à tarde para a Capela Sistina, onde às 15h30, hora de Lisboa, inicia-se o processo de escolha do sucessor de Francisco.
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Decano do Colégio diz que cardeais devem “deixar de lado qualquer consideração pessoal” na escolha do sucessor de Francisco
O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, pede aos 133 cardeais eleitores que vão escolher o sucessor do Papa Francisco que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e que, na escolha do novo Papa, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, afirmou Battista Re no início da homilia que está a dirigir aos 133 cardeais eleitores.
“Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excepcional importância”, destacou ainda.
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Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
Bom dia. O Observador está em Roma por estes dias a acompanhar os trabalhos do conclave que vai eleger o sucessor do Papa Francisco.
Está neste momento a começar, no interior da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, uma celebração com todos os cardeais para assinalar o arranque dos trabalhos do conclave.
Os 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses, começaram esta terça-feira a instalar-se na Casa de Santa Marta, onde ficarão hospedados durante o conclave, depois de na segunda-feira terem sido sorteados os quartos atribuídos a cada um.
A missa Pro Eligendo Romano Pontifice é o primeiro momento formal dos trabalhos de eleição do novo Papa. É presidida pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
No Vaticano, ao início desta manhã de alguma chuva, era visível um contraste: a Praça de São Pedro estava praticamente deserta de fiéis, peregrinos e turistas, à exceção de centenas de jornalistas que estão em Roma a acompanhar o conclave.
Já no interior da Basílica de São Pedro, onde decorre a missa, a lotação está claramente esgotada — e os serviços de imprensa do Vaticano não puderam aceitar todos os jornalistas que pretendiam estar lá dentro.
Uma grande parte dos jornalistas — incluindo o Observador — recebeu indicações para acompanhar a celebração desta manhã a partir das duas salas de imprensa do Vaticano.
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Acompanhe a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro
Já começou a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Pode seguir a emissão em direto.
[Que segredos esconde a eleição de um novo Papa? No podcast “A História do Dia“, só precisa de 15 minutos para ficar bem informado. Conversamos com os jornalistas da redação do Observador e com especialistas para lhe explicar tudo sobre a história mais importante do dia. E ainda lhe damos um resumo rápido das notícias que tem mesmo de saber. Pode ouvir aqui, na Apple Podcasts, no Spotify ou no Youtube Music]
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A agenda do primeiro dia de conclave
Os cardeais já estarão na Casa de Santa Marta, reunidos para o início do conclave esta terça-feira. Veja a seguir a agenda do dia:
- Às 9h de Lisboa (10h no Vaticano), começa a missa Pro Eligendo Romano Pontifice tem lugar na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Será a última missa pública antes do conclave.
- Às 15h30 (uma hora depois no Vaticano), os cardeais chegam em procissão à Capela Sistina. É quando o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, monsenhor Diego Ravelli, deve pronunciar as palavras Extra Omnes. Ficam apenas os cardeais e dá-se início ao conclave.
- Pelas 18h (19h no Vaticano) decorre a primeira e única votação do dia. É a esta hora que se espera ver fumo pela primeira vez a sair pela chaminé a Capela Sistina.
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Futuro progressista ou conservador?
O futuro da Igreja é debatido entre progressistas e tradicionalistas, com cada grupo a pedir um Papa que responda às suas preocupações.
A discussão sobre mudanças estruturais na relação da Igreja com o mundo iniciada por Francisco aponta que exista uma maioria de cardeais menos conservadores, mas há muitos analistas que apontam ao jesuíta argentino a falta de alterações concretas na prática da Igreja.
Os mais conservadores acusam Francisco de ter aberto a Igreja em demasia ao diálogo, colocando em causa os alicerces da instituição.
Na sua homilia durante a missa exequial, Giovanni Battista Re (91 anos), da velha guarda dos cardeais, sublinhou o trabalho do antigo Papa na abertura da Igreja aos mais pobres e excluídos, em particular os imigrantes.
“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.
Em mais do que um momento do seu discurso, o cardeal ouviu aplausos, particularmente quando referenciava a abertura de Francisco.
Ao longo do pontificado, o jesuíta argentino tentou promover a discussão interna, a partir das bases, sobre que mudanças executar na Igreja.
Temas polémicos como padres casados, o acesso das mulheres ao diaconado permanente, o regresso dos divorciados, o tratamento a dar aos ‘gays’ e a relação da Igreja com outras religiões são parte dessa discussão interna, que partiu de movimentos de leigos, denominada Processo Sinodal.
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Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
O diretor de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciou na última terça-feira que neste primeiro dia de conclave só haverá uma votação, por volta das 19h locais, 18h de Lisboa. Portanto é esperado que o primeiro sinal de fumo só apareça a esta hora.
Se o fumo for negro, significa que os cardeais vão continuar as votações. Se o fumo for branco, é sinal de que já há um novo Papa.
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Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
Para ser escolhido para novo Papa um cardeal elegível tem de alcançar uma votação com maioria de dois terços. Neste conclave, que tem o maior número de cardeais eleitores de sempre, precisa de recolher pelo menos 89 votos. Leia aqui o guião do conclave que começa esta tarde.
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Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
Nunca nas últimas décadas houve uma possibilidade tão grande de ser eleito um Papa português. Tolentino de Mendonça, um homem de poesia e consensos, está no radar de muitos cardeais.
Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
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Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
O cardeal Giovanni Battista Re assinala hoje o início do conclave eleitoral para escolher o sucessor do Papa Francisco, que morreu a 21 de abril, com a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada.
A missa Pro Eligendo Pontifice Romano tem lugar na Basílica de São Pedro às 10h locais (9h em Lisboa) e será presidida pelo decano do Colégio de Cardeais, que já havia celebrado a missa exequial do Papa Francisco, no dia 26 de abril.
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Bom dia. Acompanhe neste liveblog a cobertura do conclave que se inicia esta quarta-feira, 7 de maio, no Vaticano.
Esta tarde 133 cardeais eleitores vão recolher à Casa de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30 locais, 15h30 em Lisboa, reúnem-se para o início fechado do conclave, fazendo a primeira votação. A Capela Sistina já está pronta e as telecomunicações serão cortadas no Vaticano às 14h.
Momentos-chave
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Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
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Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
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Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
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Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
Atualizações em direto
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A ordem de votação dos cardeais no conclave
Num vídeo publicado pelo Vaticano na última terça-feira, é possível ver a lista com a ordem de votação dos cardeais, que tem como base a “ordem de precedência”.
O primeiro a votar é Pietro Parolin, o secretário de Estado do Vaticano, seguido por Fernando Filoni e depois por Luis Tagle, os três considerados nas listas de papabili.
Entre os eleitores portugueses, o primeiro a votar é o patriarca emérito de Lisboa, Manuel Clemente, na posição 38. António Marto é o 59º a votar, Américo Aguiar o 97º e Tolentino de Mendonça o 118º.
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Quem são os cardeais que vão escolher o novo Papa
Dos 252 cardeais, apenas os com menos de 80 anos podem votar, o que significa que 133 cardeais têm direito a voto. Vindos de todas as partes do mundo, estão em Roma desde segunda-feira e reúnem-se a partir desta tarde na Capela Sistina para o início do conclave.
Neste especial pode ver o perfil de todos eles e saber quem são aqueles que mais surgiram nas listas dos chamados papabili.
Os 133 cardeais que vão eleger o próximo Papa (e um deles vai ser o escolhido)
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Terminou a missa Pro Eligendo Romano Pontifice
Os cardeais estão a deixar a Basílica de São Pedro depois da missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca a primeira parte do conclave.
À tarde, seguem em procissão até a Capela Sistina, quando às 15h30, hora de Lisboa, isolam-se para iniciar as votações para eleger o novo Papa.
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5 mil pessoas na Basílica de São Pedro
Cerca de 5 mil pessoas entre fiéis e peregrinos participam na missa Pro Eligendo Romano Pontifice, esta manhã na Basílica de São Pedro.
Esta é a última missa pública antes do conclave. Os cardeais seguem à tarde para a Capela Sistina, onde às 15h30, hora de Lisboa, inicia-se o processo de escolha do sucessor de Francisco.
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Decano do Colégio diz que cardeais devem “deixar de lado qualquer consideração pessoal” na escolha do sucessor de Francisco
O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, pede aos 133 cardeais eleitores que vão escolher o sucessor do Papa Francisco que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e que, na escolha do novo Papa, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, afirmou Battista Re no início da homilia que está a dirigir aos 133 cardeais eleitores.
“Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excepcional importância”, destacou ainda.
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Começou no Vaticano a missa que abre os trabalhos do conclave
Bom dia. O Observador está em Roma por estes dias a acompanhar os trabalhos do conclave que vai eleger o sucessor do Papa Francisco.
Está neste momento a começar, no interior da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, uma celebração com todos os cardeais para assinalar o arranque dos trabalhos do conclave.
Os 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses, começaram esta terça-feira a instalar-se na Casa de Santa Marta, onde ficarão hospedados durante o conclave, depois de na segunda-feira terem sido sorteados os quartos atribuídos a cada um.
A missa Pro Eligendo Romano Pontifice é o primeiro momento formal dos trabalhos de eleição do novo Papa. É presidida pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
No Vaticano, ao início desta manhã de alguma chuva, era visível um contraste: a Praça de São Pedro estava praticamente deserta de fiéis, peregrinos e turistas, à exceção de centenas de jornalistas que estão em Roma a acompanhar o conclave.
Já no interior da Basílica de São Pedro, onde decorre a missa, a lotação está claramente esgotada — e os serviços de imprensa do Vaticano não puderam aceitar todos os jornalistas que pretendiam estar lá dentro.
Uma grande parte dos jornalistas — incluindo o Observador — recebeu indicações para acompanhar a celebração desta manhã a partir das duas salas de imprensa do Vaticano.
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Acompanhe a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro
Já começou a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Pode seguir a emissão em direto.
[Que segredos esconde a eleição de um novo Papa? No podcast “A História do Dia“, só precisa de 15 minutos para ficar bem informado. Conversamos com os jornalistas da redação do Observador e com especialistas para lhe explicar tudo sobre a história mais importante do dia. E ainda lhe damos um resumo rápido das notícias que tem mesmo de saber. Pode ouvir aqui, na Apple Podcasts, no Spotify ou no Youtube Music]
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A agenda do primeiro dia de conclave
Os cardeais já estarão na Casa de Santa Marta, reunidos para o início do conclave esta terça-feira. Veja a seguir a agenda do dia:
- Às 9h de Lisboa (10h no Vaticano), começa a missa Pro Eligendo Romano Pontifice tem lugar na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Será a última missa pública antes do conclave.
- Às 15h30 (uma hora depois no Vaticano), os cardeais chegam em procissão à Capela Sistina. É quando o mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, monsenhor Diego Ravelli, deve pronunciar as palavras Extra Omnes. Ficam apenas os cardeais e dá-se início ao conclave.
- Pelas 18h (19h no Vaticano) decorre a primeira e única votação do dia. É a esta hora que se espera ver fumo pela primeira vez a sair pela chaminé a Capela Sistina.
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Futuro progressista ou conservador?
O futuro da Igreja é debatido entre progressistas e tradicionalistas, com cada grupo a pedir um Papa que responda às suas preocupações.
A discussão sobre mudanças estruturais na relação da Igreja com o mundo iniciada por Francisco aponta que exista uma maioria de cardeais menos conservadores, mas há muitos analistas que apontam ao jesuíta argentino a falta de alterações concretas na prática da Igreja.
Os mais conservadores acusam Francisco de ter aberto a Igreja em demasia ao diálogo, colocando em causa os alicerces da instituição.
Na sua homilia durante a missa exequial, Giovanni Battista Re (91 anos), da velha guarda dos cardeais, sublinhou o trabalho do antigo Papa na abertura da Igreja aos mais pobres e excluídos, em particular os imigrantes.
“Com o vocabulário que lhe era característico e com a sua linguagem rica de imagens e metáforas, procurou sempre iluminar os problemas do nosso tempo com a sabedoria do Evangelho, oferecendo uma resposta à luz da fé e encorajando-nos a viver como cristãos os desafios e as contradições destes anos cheios de mudanças, que ele gostava de descrever como uma ‘mudança de época’”, disse o cardeal Re, perante uma Praça de São Pedro cheia de fiéis anónimos e membros de mais de centena e meia de delegações oficiais.
Em mais do que um momento do seu discurso, o cardeal ouviu aplausos, particularmente quando referenciava a abertura de Francisco.
Ao longo do pontificado, o jesuíta argentino tentou promover a discussão interna, a partir das bases, sobre que mudanças executar na Igreja.
Temas polémicos como padres casados, o acesso das mulheres ao diaconado permanente, o regresso dos divorciados, o tratamento a dar aos ‘gays’ e a relação da Igreja com outras religiões são parte dessa discussão interna, que partiu de movimentos de leigos, denominada Processo Sinodal.
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Primeiro sinal de fumo esperado a partir das 18h
O diretor de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciou na última terça-feira que neste primeiro dia de conclave só haverá uma votação, por volta das 19h locais, 18h de Lisboa. Portanto é esperado que o primeiro sinal de fumo só apareça a esta hora.
Se o fumo for negro, significa que os cardeais vão continuar as votações. Se o fumo for branco, é sinal de que já há um novo Papa.
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Quantos votos são necessários para eleger o novo chefe da Igreja Católica?
Para ser escolhido para novo Papa um cardeal elegível tem de alcançar uma votação com maioria de dois terços. Neste conclave, que tem o maior número de cardeais eleitores de sempre, precisa de recolher pelo menos 89 votos. Leia aqui o guião do conclave que começa esta tarde.
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Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
Nunca nas últimas décadas houve uma possibilidade tão grande de ser eleito um Papa português. Tolentino de Mendonça, um homem de poesia e consensos, está no radar de muitos cardeais.
Ao fim de 750 anos, um novo Papa português? Tolentino de Mendonça é um “papabile” para levar a sério
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Última missa pública dos cardeais antes do conclave começa às 9h
O cardeal Giovanni Battista Re assinala hoje o início do conclave eleitoral para escolher o sucessor do Papa Francisco, que morreu a 21 de abril, com a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem à porta fechada.
A missa Pro Eligendo Pontifice Romano tem lugar na Basílica de São Pedro às 10h locais (9h em Lisboa) e será presidida pelo decano do Colégio de Cardeais, que já havia celebrado a missa exequial do Papa Francisco, no dia 26 de abril.
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Bom dia. Acompanhe neste liveblog a cobertura do conclave que se inicia esta quarta-feira, 7 de maio, no Vaticano.
Esta tarde 133 cardeais eleitores vão recolher à Casa de Santa Marta, no interior do Vaticano, e às 16h30 locais, 15h30 em Lisboa, reúnem-se para o início fechado do conclave, fazendo a primeira votação. A Capela Sistina já está pronta e as telecomunicações serão cortadas no Vaticano às 14h.