Perante uma Basílica de São Pedro cheia e com os 133 cardeais que vão escolher o novo Papa na primeira fila, o decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, pediu esta quarta-feira aos seus colegas que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e, na escolha do sucessor de Francisco, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
Por ocupar o cargo de decano, foi a Giovanni Battista Re — que pelos seus 91 anos de idade já não poderá votar no conclave — que coube a tarefa de presidir à missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca o arranque dos trabalhos da eleição papal. Numa manhã de chuva em Roma, com a Praça de São Pedro praticamente vazia (à exceção de centenas de jornalistas que estão a acompanhar o conclave), a celebração começou pelas 10h no interior da basílica (9h de Lisboa), ocupando grande parte da manhã dos cardeais, que às 16h30 desta quarta-feira vão entrar em procissão solene na Capela Sistina para darem início à votação secreta.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, reconheceu Giovanni Battista Re no início da homilia que dirigiu aos cardeais. “Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excecional importância.”
A pretexto das passagens bíblicas lidas durante a missa, o cardeal italiano sublinhou que “o amor é a única força de mudar o mundo” — e que o melhor “exemplo desse amor” é a ação de Jesus Cristo durante a Última Ceia, que num “gesto surpreendente” se baixou para lavar os pés dos discípulos, “sem excluir Judas, que o trairia”. A este propósito, Battista Re lembrou as célebres palavras do Papa Paulo VI (1963-1978), que propôs a construção de uma “civilização do amor” para a humanidade de hoje, a partir dos valores cristãos.
O “Papa de que o nosso tempo necessita”
Na homilia, o italiano deixou aos cardeais eleitores alguns traços essenciais do que considera que deve ser o perfil do próximo Papa e dos que acredita serem as grandes prioridades a ter em conta no futuro imediato da Igreja Católica.
“Entre as tarefas de cada Sucessor de Pedro conta-se a de fazer crescer a comunhão: comunhão de todos os cristãos com Cristo, comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, afirmou Giovanni Battista Re. “Não uma comunhão autorreferencial, mas totalmente orientada para a comunhão entre as pessoas, os povos e as culturas, tendo sempre em vista que a Igreja seja ‘casa e escola de comunhão’. Além disso, é forte o apelo à manutenção da unidade da Igreja segundo o caminho indicado por Cristo aos Apóstolos. A unidade da Igreja é desejada por Cristo, uma unidade que não significa uniformidade, mas comunhão sólida e profunda na diversidade, desde que se permaneça plenamente fiel ao Evangelho.”
Não é exatamente certo como é que os cardeais eleitores vão interpretar estas palavras do decano do Colégio Cardinalício. Se, por um lado, o cardeal italiano mencionou a necessidade de a Igreja evitar a tentação da autorreferencialidade, procurando resistir a ficar fechada sobre si própria contra o mundo (numa alusão às grandes linhas do pontificado do Papa Francisco), também vincou fortemente a necessidade de “comunhão” e “unidade” na Igreja, um apelo que nos últimos dias tem sido repetido pelas vozes menos alinhadas com Francisco — que argumentam que é necessário evitar criar rupturas internas com propostas e ideias que se desviem da ortodoxia. O cardeal também sublinhou especialmente a ideia da “comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, uma afirmação com especial significado depois de Francisco ter aberto o direito de voto no Sínodo dos Bispos aos leigos, algo que terá sido duramente criticado por pelo menos um cardeal dentro das congregações gerais à porta fechada.
Giovanni Battista Re lembrou, também, que aos cardeais não compete eleger um sucessor de Francisco, mas um novo sucessor de São Pedro, junto a cujo túmulo esta missa foi celebrada. “Cada Papa continua a encarnar Pedro e a sua missão e, assim, representa Cristo na terra; ele é a rocha sobre a qual a Igreja é edificada”, afirmou. “A eleição do novo Papa não é uma simples sucessão de pessoas, mas é sempre o Apóstolo Pedro que retorna.”
A poucos metros da Capela Sistina, onde os cardeais vão ter de escolher o novo Papa, o cardeal Giovanni Battista Re lembrou as palavras do Papa João Paulo II no seu Tríptico Romano, livro de poesia escrito pelo Papa polaco repleto de evocações das pinturas de Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina: “O Papa João Paulo II desejava que, nas horas da grande decisão através do voto, a imagem imponente de Cristo Juiz, pintada por Miguel Ângelo, lembrasse a cada um a grande responsabilidade de colocar as ‘chaves supremas’ nas mãos certas.”
“Rezemos, portanto, para que o Espírito Santo, que nos últimos cem anos nos deu uma série de Pontífices verdadeiramente santos e notáveis, nos conceda um novo Papa segundo o coração de Deus, para o bem da Igreja e da humanidade”, disse o cardeal italiano, que pediu também aos cardeais eleitores que escolham “o Papa que melhor saiba despertar as consciências de todos e as energias morais e espirituais na sociedade atual, caracterizada por um grande progresso tecnológico, mas que tende a esquecer Deus”.
“O mundo de hoje espera muito da Igreja para a salvaguarda daqueles valores fundamentais, humanos e espirituais, sem os quais a convivência humana nem será melhor nem beneficiará as gerações futuras”, assinalou ainda Giovanni Battista Re, que terminou a sua intervenção pedindo “que o Espírito Santo ilumine as mentes dos Cardeais eleitores e os torne concordes na eleição do Papa de que o nosso tempo necessita”.
Um total de 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses (Américo Aguiar, José Tolentino Mendonça, Manuel Clemente e António Marto), vão entrar esta tarde na Capela Sistina para participarem no conclave que vai eleger o 267.º Papa da Igreja Católica, sucedendo ao Papa Francisco, que morreu no final de abril aos 88 anos.
Perante uma Basílica de São Pedro cheia e com os 133 cardeais que vão escolher o novo Papa na primeira fila, o decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, pediu esta quarta-feira aos seus colegas que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e, na escolha do sucessor de Francisco, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
Por ocupar o cargo de decano, foi a Giovanni Battista Re — que pelos seus 91 anos de idade já não poderá votar no conclave — que coube a tarefa de presidir à missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca o arranque dos trabalhos da eleição papal. Numa manhã de chuva em Roma, com a Praça de São Pedro praticamente vazia (à exceção de centenas de jornalistas que estão a acompanhar o conclave), a celebração começou pelas 10h no interior da basílica (9h de Lisboa), ocupando grande parte da manhã dos cardeais, que às 16h30 desta quarta-feira vão entrar em procissão solene na Capela Sistina para darem início à votação secreta.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, reconheceu Giovanni Battista Re no início da homilia que dirigiu aos cardeais. “Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excecional importância.”
A pretexto das passagens bíblicas lidas durante a missa, o cardeal italiano sublinhou que “o amor é a única força de mudar o mundo” — e que o melhor “exemplo desse amor” é a ação de Jesus Cristo durante a Última Ceia, que num “gesto surpreendente” se baixou para lavar os pés dos discípulos, “sem excluir Judas, que o trairia”. A este propósito, Battista Re lembrou as célebres palavras do Papa Paulo VI (1963-1978), que propôs a construção de uma “civilização do amor” para a humanidade de hoje, a partir dos valores cristãos.
O “Papa de que o nosso tempo necessita”
Na homilia, o italiano deixou aos cardeais eleitores alguns traços essenciais do que considera que deve ser o perfil do próximo Papa e dos que acredita serem as grandes prioridades a ter em conta no futuro imediato da Igreja Católica.
“Entre as tarefas de cada Sucessor de Pedro conta-se a de fazer crescer a comunhão: comunhão de todos os cristãos com Cristo, comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, afirmou Giovanni Battista Re. “Não uma comunhão autorreferencial, mas totalmente orientada para a comunhão entre as pessoas, os povos e as culturas, tendo sempre em vista que a Igreja seja ‘casa e escola de comunhão’. Além disso, é forte o apelo à manutenção da unidade da Igreja segundo o caminho indicado por Cristo aos Apóstolos. A unidade da Igreja é desejada por Cristo, uma unidade que não significa uniformidade, mas comunhão sólida e profunda na diversidade, desde que se permaneça plenamente fiel ao Evangelho.”
Não é exatamente certo como é que os cardeais eleitores vão interpretar estas palavras do decano do Colégio Cardinalício. Se, por um lado, o cardeal italiano mencionou a necessidade de a Igreja evitar a tentação da autorreferencialidade, procurando resistir a ficar fechada sobre si própria contra o mundo (numa alusão às grandes linhas do pontificado do Papa Francisco), também vincou fortemente a necessidade de “comunhão” e “unidade” na Igreja, um apelo que nos últimos dias tem sido repetido pelas vozes menos alinhadas com Francisco — que argumentam que é necessário evitar criar rupturas internas com propostas e ideias que se desviem da ortodoxia. O cardeal também sublinhou especialmente a ideia da “comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, uma afirmação com especial significado depois de Francisco ter aberto o direito de voto no Sínodo dos Bispos aos leigos, algo que terá sido duramente criticado por pelo menos um cardeal dentro das congregações gerais à porta fechada.
Giovanni Battista Re lembrou, também, que aos cardeais não compete eleger um sucessor de Francisco, mas um novo sucessor de São Pedro, junto a cujo túmulo esta missa foi celebrada. “Cada Papa continua a encarnar Pedro e a sua missão e, assim, representa Cristo na terra; ele é a rocha sobre a qual a Igreja é edificada”, afirmou. “A eleição do novo Papa não é uma simples sucessão de pessoas, mas é sempre o Apóstolo Pedro que retorna.”
A poucos metros da Capela Sistina, onde os cardeais vão ter de escolher o novo Papa, o cardeal Giovanni Battista Re lembrou as palavras do Papa João Paulo II no seu Tríptico Romano, livro de poesia escrito pelo Papa polaco repleto de evocações das pinturas de Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina: “O Papa João Paulo II desejava que, nas horas da grande decisão através do voto, a imagem imponente de Cristo Juiz, pintada por Miguel Ângelo, lembrasse a cada um a grande responsabilidade de colocar as ‘chaves supremas’ nas mãos certas.”
“Rezemos, portanto, para que o Espírito Santo, que nos últimos cem anos nos deu uma série de Pontífices verdadeiramente santos e notáveis, nos conceda um novo Papa segundo o coração de Deus, para o bem da Igreja e da humanidade”, disse o cardeal italiano, que pediu também aos cardeais eleitores que escolham “o Papa que melhor saiba despertar as consciências de todos e as energias morais e espirituais na sociedade atual, caracterizada por um grande progresso tecnológico, mas que tende a esquecer Deus”.
“O mundo de hoje espera muito da Igreja para a salvaguarda daqueles valores fundamentais, humanos e espirituais, sem os quais a convivência humana nem será melhor nem beneficiará as gerações futuras”, assinalou ainda Giovanni Battista Re, que terminou a sua intervenção pedindo “que o Espírito Santo ilumine as mentes dos Cardeais eleitores e os torne concordes na eleição do Papa de que o nosso tempo necessita”.
Um total de 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses (Américo Aguiar, José Tolentino Mendonça, Manuel Clemente e António Marto), vão entrar esta tarde na Capela Sistina para participarem no conclave que vai eleger o 267.º Papa da Igreja Católica, sucedendo ao Papa Francisco, que morreu no final de abril aos 88 anos.
Perante uma Basílica de São Pedro cheia e com os 133 cardeais que vão escolher o novo Papa na primeira fila, o decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, pediu esta quarta-feira aos seus colegas que deixem “de lado qualquer consideração pessoal” e, na escolha do sucessor de Francisco, tenham “na mente e no coração apenas o Deus de Jesus Cristo e o bem da Igreja e da humanidade”.
Por ocupar o cargo de decano, foi a Giovanni Battista Re — que pelos seus 91 anos de idade já não poderá votar no conclave — que coube a tarefa de presidir à missa Pro Eligendo Romano Pontifice, que marca o arranque dos trabalhos da eleição papal. Numa manhã de chuva em Roma, com a Praça de São Pedro praticamente vazia (à exceção de centenas de jornalistas que estão a acompanhar o conclave), a celebração começou pelas 10h no interior da basílica (9h de Lisboa), ocupando grande parte da manhã dos cardeais, que às 16h30 desta quarta-feira vão entrar em procissão solene na Capela Sistina para darem início à votação secreta.
“Estamos aqui para invocar a ajuda do Espírito Santo, para implorar a sua luz e a sua força, a fim de que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, reconheceu Giovanni Battista Re no início da homilia que dirigiu aos cardeais. “Rezar, invocando o Espírito Santo, é a única atitude justa e necessária, enquanto os Cardeais eleitores se preparam para um ato de máxima responsabilidade humana e eclesial e para uma escolha de excecional importância.”
A pretexto das passagens bíblicas lidas durante a missa, o cardeal italiano sublinhou que “o amor é a única força de mudar o mundo” — e que o melhor “exemplo desse amor” é a ação de Jesus Cristo durante a Última Ceia, que num “gesto surpreendente” se baixou para lavar os pés dos discípulos, “sem excluir Judas, que o trairia”. A este propósito, Battista Re lembrou as célebres palavras do Papa Paulo VI (1963-1978), que propôs a construção de uma “civilização do amor” para a humanidade de hoje, a partir dos valores cristãos.
O “Papa de que o nosso tempo necessita”
Na homilia, o italiano deixou aos cardeais eleitores alguns traços essenciais do que considera que deve ser o perfil do próximo Papa e dos que acredita serem as grandes prioridades a ter em conta no futuro imediato da Igreja Católica.
“Entre as tarefas de cada Sucessor de Pedro conta-se a de fazer crescer a comunhão: comunhão de todos os cristãos com Cristo, comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, afirmou Giovanni Battista Re. “Não uma comunhão autorreferencial, mas totalmente orientada para a comunhão entre as pessoas, os povos e as culturas, tendo sempre em vista que a Igreja seja ‘casa e escola de comunhão’. Além disso, é forte o apelo à manutenção da unidade da Igreja segundo o caminho indicado por Cristo aos Apóstolos. A unidade da Igreja é desejada por Cristo, uma unidade que não significa uniformidade, mas comunhão sólida e profunda na diversidade, desde que se permaneça plenamente fiel ao Evangelho.”
Não é exatamente certo como é que os cardeais eleitores vão interpretar estas palavras do decano do Colégio Cardinalício. Se, por um lado, o cardeal italiano mencionou a necessidade de a Igreja evitar a tentação da autorreferencialidade, procurando resistir a ficar fechada sobre si própria contra o mundo (numa alusão às grandes linhas do pontificado do Papa Francisco), também vincou fortemente a necessidade de “comunhão” e “unidade” na Igreja, um apelo que nos últimos dias tem sido repetido pelas vozes menos alinhadas com Francisco — que argumentam que é necessário evitar criar rupturas internas com propostas e ideias que se desviem da ortodoxia. O cardeal também sublinhou especialmente a ideia da “comunhão dos bispos com o Papa e comunhão dos Bispos entre si”, uma afirmação com especial significado depois de Francisco ter aberto o direito de voto no Sínodo dos Bispos aos leigos, algo que terá sido duramente criticado por pelo menos um cardeal dentro das congregações gerais à porta fechada.
Giovanni Battista Re lembrou, também, que aos cardeais não compete eleger um sucessor de Francisco, mas um novo sucessor de São Pedro, junto a cujo túmulo esta missa foi celebrada. “Cada Papa continua a encarnar Pedro e a sua missão e, assim, representa Cristo na terra; ele é a rocha sobre a qual a Igreja é edificada”, afirmou. “A eleição do novo Papa não é uma simples sucessão de pessoas, mas é sempre o Apóstolo Pedro que retorna.”
A poucos metros da Capela Sistina, onde os cardeais vão ter de escolher o novo Papa, o cardeal Giovanni Battista Re lembrou as palavras do Papa João Paulo II no seu Tríptico Romano, livro de poesia escrito pelo Papa polaco repleto de evocações das pinturas de Miguel Ângelo no tecto da Capela Sistina: “O Papa João Paulo II desejava que, nas horas da grande decisão através do voto, a imagem imponente de Cristo Juiz, pintada por Miguel Ângelo, lembrasse a cada um a grande responsabilidade de colocar as ‘chaves supremas’ nas mãos certas.”
“Rezemos, portanto, para que o Espírito Santo, que nos últimos cem anos nos deu uma série de Pontífices verdadeiramente santos e notáveis, nos conceda um novo Papa segundo o coração de Deus, para o bem da Igreja e da humanidade”, disse o cardeal italiano, que pediu também aos cardeais eleitores que escolham “o Papa que melhor saiba despertar as consciências de todos e as energias morais e espirituais na sociedade atual, caracterizada por um grande progresso tecnológico, mas que tende a esquecer Deus”.
“O mundo de hoje espera muito da Igreja para a salvaguarda daqueles valores fundamentais, humanos e espirituais, sem os quais a convivência humana nem será melhor nem beneficiará as gerações futuras”, assinalou ainda Giovanni Battista Re, que terminou a sua intervenção pedindo “que o Espírito Santo ilumine as mentes dos Cardeais eleitores e os torne concordes na eleição do Papa de que o nosso tempo necessita”.
Um total de 133 cardeais eleitores, incluindo quatro portugueses (Américo Aguiar, José Tolentino Mendonça, Manuel Clemente e António Marto), vão entrar esta tarde na Capela Sistina para participarem no conclave que vai eleger o 267.º Papa da Igreja Católica, sucedendo ao Papa Francisco, que morreu no final de abril aos 88 anos.